quarta-feira, 26 de outubro de 2011

DIU – Dispositivo intra-uterino



O que é?
• Um dispositivo em forma de T com um fio de cobre à sua volta
• É inserido no útero por um médico
• Duas extremidades (linhas) podem ser sentidas na vagina, pelo que a mulher pode certificar-se que o DIU está no lugar

Como funciona?
• Torna a parede uterina pouco propícia à implantação do ovo
• Impede a progressão dos espermatozóides e portanto a
• Diminui a capacidade do esperma penetrar no muco cervical

Taxa de falhas: 0.08% por ano

Quais são as vantagens?
• Contraceptivo de longa-acção: pode estar colocado durante 3 a 10 anos
• Não é necessária uma rotina diária uma vez que assegura a contracepção durante o tempo em que está colocado
• Não contém estrogénio
• Não interfere com a relação sexual
• Poderá reduzir o risco de cancro do endométrio
• Poderá ser usado por mulheres que estão a amamentar
• É um método “invisível” e reversível, ou seja, quando é retirado a mulher pode, se desejar, voltar a engravidar
• Não tem efeito na fertilidade futura. Ou seja, não faz com que seja mais difícil engravidar depois de retirado.

Quais são as desvantagens?
• Os possíveis efeitos secundários incluem hemorragias irregulares ou manchas nos primeiros meses após a colocação
• Poderá ocorrer perfuração do útero quando é colocado, mas é uma situação rara
• Poderá aumentar as hemorragias menstruais ou o cólicas menstruais
• Poderá ser expulso do útero, o que acontece em 2 a 10% dos casos
• Não protege contra infecções sexualmente transmissíveis

Atenção:
Tomar anti-inflamatórios de forma continuada diminui o efeito contraceptivo do dispositivo. Quando se toma este tipo de medicamentos deve-se além disso utilizar também outro método de contracepção (por exemplo o preservativo).

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sistema intra-uterino (ou DIU com hormonas)



O que é?
• Um dispositivo em forma de T que contém uma hormona chamada levonorgestrel
• A hormona é libertada lentamente ao longo do tempo e actua no revestimento do útero
• É inserido no útero por um médico
• Duas extremidades podem ser sentidas na vagina, pelo que a mulher pode certificar-se que o SIU está no lugar

Como funciona?
• Diminui a espessura do muco cervical, dificultando que o espermatozóide atinja o óvulo
• Causa modificações no revestimento do útero, dificultando a implantação
• Em algumas mulheres, pode impedir o ovário de libertar o óvulo


Quais são as vantagens?
• Contraceptivo de longa acção; pode ser deixado no útero cerca de 5 anos
• Não é necessária uma rotina diária; o dispositivo protege durante 5 anos
• Não contém estrogénio
• Não interfere com a relação sexual
• Regula o ciclo menstrual e reduz as cólicas menstruais
• Pode ser adequado a mulheres que estão a amamentar
• Pode reduzir a dor devida a endometriose
• Pode diminuir o risco de células pré-cancerosas se desenvolverem no revestimento do útero
• Algumas utilizadoras deixarão de ter ciclos menstruais durante o período de inserção


Quais são as desvantagens?
• Possíveis efeitos secundários incluem hemorragias irregulares ou borbulhas nos primeiros meses após a inserção
• Na altura de inserção pode ocorrer perfuração do útero, mas é raro
• Poderá ser expelido do útero, o que ocorrer em cerca de 6% dos casos
• Não protege contra infecções sexualmente transmissíveis
• Requer que seja um médico a colocar e a retirar

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Implante



O que é?
Consiste na inserção a nível do braço da mulher de pequenos "sticks" (6 ou apenas 1 no caso do Implanon, que é o implante mais recente e já comercializado em Portugal).

Como funciona?
Estes "sticks" têm as dimensões aproximadas de um fósforo e libertam gradualmente pequenas quantidades de uma hormona contraceptiva (progestativa) parecida com aquela que a mulher produz nas duas últimas semanas do ciclo. A sua acção mantêm-se por cerca de 5 anos.
A inserção faz-se sob anestesia local, sendo indolor, demorando cerca de 10 minutos a efectuar.

Quais são as vantagens?
• Muito eficaz.
• Não é necessária qualquer toma diária de medicamentos ou actuação preventiva antes de se ter relações.
• Apenas é necessário um controle médico por ano.
• Há menos perdas de fluxo menstrual.
• Indicado em mulheres com problemas económicos, psicológicos ou mentais que as impeçam de tomar a pílula regularmente.

Quais são as desvantagens?
• Sobretudo de início, podem haver irregularidades do ciclo (mas podem manter-se e nunca regularizar)
• Pode haver, raramente, aumento de peso, perda de cabelo, cefaleias e escurecimento da pele na zona do implante.
• Pode haver um agravamento da depressão e dores pré menstruais.
• Pode ser difícil encontrar médicos com prática de fazer e remover os implantes.
• Não protegem contra as infecções sexualmente transmissíveis

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Pílula injectável


O que é?

• Contém uma hormona chamada progesterona; não contém estrogénio
• A injecção é dada perto do antebraço ou nádegas a cada 12 a 13 semanas (4 vezes por ano)

Como funciona?
• Impede o ovário de libertar o óvulo
• Diminui a espessura do muco cervical, dificultando que o espermatozóide atinja o óvulo
• Modifica o revestimento do útero, dificultando a implantação
Quais são as vantagens? 
• Um dos métodos reversíveis mais eficazes
• Não contém estrogénio
• Não é necessária uma rotina diária; 1 injecção dura 3 meses
• A eficácia não é reduzida por outras medicações comuns
• Pode ser adequada para mulheres que estão a amamentar ou fumadoras
• Com o uso contínuo, em mais de 50% dos casos os ciclos menstruais terminam após o primeiro ano, e em 2/3 após dois anos de uso
• Melhora os sintomas de endometriose
• Diminui o risco de cancro do endométrio
• Eficácia imediata quando administrado durante os primeiros cinco dias de um período menstrual normal

Quais são as desvantagens?
• Inicialmente, o efeito secundário mais comum são as hemorragias irregulares
• Diminuição na densidade mineral dos ossos, o que pode ser reversível quando a mulher deixa de tomar a injecção. É aconselhado tomar um suplemento de cálcio
• Aumento de peso em algumas mulheres
• Para que os ovários recomecem a libertar óvulos, demora em médio nove meses depois da última injecção
• Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis
• Para algumas mulheres, o facto de não ter mensalmente a menstruação pode ser aborrecido