quinta-feira, 31 de março de 2011

Alergias e Primavera

A Primavera em flor e o despertar das alergias
Vermelhas, azuis, amarelas ou imaculadamente brancas, as flores surgem na Primavera cheias de vida e lançando o seu pólen ao vento.

É na Primavera que a vida parece ressurgir depois de um rigoroso Inverno. Surgem também alguns raios quentes de Sol, propiciando os primeiros passeios ao ar livre.
As crianças fartas de estar confinadas às suas habitações ou às salas de aula, podem agora brincar no recreio e dar longos passeios aos fins-de-semana.  Contudo, tudo o que é belo tem um senão.
Há umas décadas, as alergias eram pouco conhecidas em Portugal; hoje os alergologistas lidam diariamente com centenas de casos, e, entre eles, com  muitas crianças.
A Primavera, este ano, devido às abundantes chuvas deste Inverno, promete grande floração. Os campos estarão mais verdes, cobertos de flores, mas a abundância de pólen ocasionará  uma acrescida influência nas pessoas alérgicas.

Reconhecer os sintomas

As alergias ao pólen  podem provocar desde uma leve conjuntivite a uma crise asmática. Os primeiros sintomas podem apresentar-se sob a forma de olhos chorosos, espirros e comichão no nariz, com abundante secreção líquida. 

As dificuldades respiratórias  podem também  manifestar-se com pequenos acessos de tosse com diversos graus graus de intensidade.
Muitas vezes, os pais não identificam os sintomas, porque estes podem ser semelhantes aos de um catarro, e não tomam as medidas preventivas adequadas.
A melhor medida para tratar as alergias sazonais provocadas pelo pólen  é a prevenção.

Fontes de pólen
As gramíneas como o trigo, centeio, aveia, milho ou arroz - gramíneas cultivadas - e as não cultivadas ou selvagens como a relva  e outras ervas daninhas - Parietária, Plantago e Artemísia - que cobrem os campos ou os prados são as maiores fontes de pólen, para além de algumas árvores.
De entre o pólen das árvores, o mais alérgico é o da oliveira, embora também provoque reacções alérgicas, o choupo, o freixo, o cipreste e o pinheiro.

Sabendo que o pólen pode ser transportado desde grandes distâncias se as condições atmosféricas forem favoráveis, convém que, nas horas mais quentes do dia - entre as 12 e 16 horas - , especialmente se estiver vento, se evite a permanência ao ar livre.
Os polénes podem deslocar-se desde 100 quilómetros, sendo, no entanto, que podem afectar mais as pessoas, com propensão a alergias, quando se encontram num raio de 1 quilómetro.

Para além de não permanecer ao ar livre, convém durante a época polínica ter outros cuidados especiais como: não viajar com a janela do carro aberta, não abrir as janelas durante as primeiras horas do dia ou sempre que esteja vento, evitar  passear em jardins ou campos relvados, preferindo passeios por areais à beira-mar.

Como se previnem estas alergias?
O ideal seria evitar os agentes alergénicos. Mas isso não é possível, uma vez que a brisa liberta o pólen das flores, arrasta-o pelo ar, deixando os narizes mais vulneráveis à sai mercê. A reclusão seria a melhor prevenção, mas é, obviamente impraticável. Usar um lenço para proteger as vias respiratórias também minimizaria o impacto, mas é pouco prático e pouco agradável. Em casa, é possível manter o ambiente saudável, o mais livre de pó e ácaros (virar as atenções para os quartos das crianças):
  • Devem ser eliminadas as alcatifas, tapetes grossos; o pavimento deve ser liso e facilmente lavável;
  • As paredes devem ser lisas e nunca cobertas a papel;
  • Não usar reposteiros, preferindo cortinas simples e, de preferência, de material sintético;
  • Preferir móveis simples e pouco trabalhados, para não acumularem pó;
  • Não guardar livros, discos, brinquedos, ou peluches no quarto;
  • Preferir roupa de cama de materiais sintéticos, edredons em vez de cobertores;
  • Evitar lençóis de flanela, usando os de algodão;
  • Lavar lençóis e fronhas a uma temperatura superior a 55º;
  • Aspirar regularmente pavimento, tapetes, sofás e colchões;
  • Evitar a presença de animais de pêlo ou apenas nos quartos de dormir;
  • Reduzir a humidade em casa e aumentar a ventilação.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Higiene oral


O que é uma boa higiene oral?
Uma boa higiene oral é aquela que resulta da remoção eficaz dos restos alimentares (principalmente após as refeições) e ao mesmo tempo impossibilita a “ligação” de um conjunto de bactérias aos dentes e gengivas, de forma a impedir a destruição dos dentes pela acção dessas bactérias.

A principal função da higiene oral é a remoção da placa bacteriana da superfície dos dentes e deve iniciar-se como hábito diário desde a erupção do primeiro dente do bebé.
O que é a placa bacteriana?
A placa bacteriana ou biofilme oral é uma película aderente e transparente constituída por bactérias e seus produtos, formando-se constantemente sobre os seus dentes e gengivas. É a principal causa da cárie dentária e das doenças periodontais que podem levar à perda de dentes.
Como sei que tenho placa bacteriana?
Todos nós desenvolvemos placa bacteriana. As bactérias proliferam constantemente na nossa boca. Para crescerem, estas bactérias utilizam ingredientes encontrados na nossa dieta e saliva. A placa bacteriana, em presença de hidratos de carbono (especialmente açúcares) produz os ácidos que vão desmineralizar os tecidos duros do dente (esmalte e dentina). Assim, sempre que se ingerem alimentos ou bebidas açucaradas, produzem-se ácidos. Com os ataques ácidos repetidos, o esmalte deteriora-se e as lesões de cárie iniciam-se.
A placa bacteriana que não é removida também provoca inflamação gengival, conduzindo à gengivite (gengivas vermelhas, inchadas e sangrantes).
Como posso evitar que a placa bacteriana se forme?
A formação da placa bacteriana é um processo constante na cavidade oral. Contudo podemos prevenir a sua acumulação e as consequências que daí advêm. Assegure-se de que:
  • Escova cuidadosamente todas as superfícies dos dentes pelo menos duas vezes por dia;
  • Usa o fio dentário diariamente para remover a placa bacteriana que se acumula entre os dentes e no sulco gengival;
  • Modera o consumo de alimentos e bebidas açucarados (bolos, bolachas, pão achocolatado, batatas fritas, refrigerantes, etc.), pois estes facilitam a adesão das bactérias às faces dentárias e são usados para a produção de ácidos que destroem os dentes;
  • Se necessário, existem agentes antibacterianos (como a clorhexidina), amplamente aplicados em medicina dentária, através de soluções de bochecho ou em dentífricos e que apresentam altas taxas de eficácia na redução e controle do biofilme oral. Aconselhe-se com um profissional de saúde oral.
Cuidados para uma boa higiene oral
Manter uma boa higiene oral é um dos comportamentos mais importantes que pode ter pelos seus dentes e pelas suas gengivas.
O cuidado diário preventivo, que inclui a escovagem e o correcto uso do fio dentário, ajudá-lo-á a preservar a sua saúde oral e consequentemente a sua saúde em geral.
Os principais cuidados a executar para ter uma correcta higiene oral são:
  • Escovar os dentes pelo menos duas vezes por dia, sendo que uma delas deve ser, obrigatoriamente, antes de se deitar;
  • Utilizar sempre um dentífrico com 1.000 a 1.500 ppm de flúor;
  • Utilizar uma escova de tamanho adequado. Normalmente as escovas dentárias devem ter uma cabeça pequena e serem macias, para evitar lesões sobre os dentes e gengivas;
  • Utilizar diariamente fio ou fita dentária para retirar restos alimentares e bactérias dos espaços que existem entre os dentes e entre estes e as gengivas. O seu uso deve ser executado antes da escovagem, para que a acção protectora do dentífrico seja mais prolongada;
  • O recurso a elixires ou colutórios para bochecho deve ter uma indicação clínica, pois não são todos iguais e os produtos utilizados podem ter aplicações bastante diferentes. Deve por esse motivo seguir as indicações dos profissionais de saúde oral;
  • Nas crianças, o acto de higiene oral deve ser sempre supervisionado pelos pais, tendo especial atenção à quantidade de dentífrico colocado na escova e possibilidade de ingestão do mesmo;
  • Em alguns casos pode existir indicação clínica para recurso a suplementos fluoretados;
  • No final da higiene oral não se deve passar a boca por água, mas sim cuspir os excesso de dentífrico, pois assim a acção dos compostos fluoretados ou antimicrobianos será mais prolongada
Nos adolescentes e adultos
  • Incline a escova em direcção à gengiva num ângulo de 45º de encontro à gengiva e faça pequenos movimentos horizontais e vibratórios, tipo vaivém ou circulares, de modo a que os pêlos da escova limpem o sulco gengival (espaço que fica entre o dente e a gengiva). Faça cerca de dez movimentos nas superfícies dentárias abrangidas pela escova;
  • A escova deve abranger dois dentes de cada vez;
  • Escove com uma sequência que permita que todas as superfícies dentárias sejam escovadas. Comece num extremo do maxilar e acabe no outro extremo;
  • Escove suavemente as superfícies exteriores (do lado da bochecha) e interiores (do lado da língua);
  • Escove as superfícies de mastigação, fazendo movimentos curtos tipo vaivém;
  • Escove a sua língua suavemente, desde a base em direcção à ponta, de modo a remover as bactérias e a refrescar o seu hálito;
  • E nunca é demais reforçar: a escovagem dos dentes demora 2 a 3 minutos.

quinta-feira, 17 de março de 2011

A importância de lavar as mãos

Lavar as mãos deve ser uma rotina, mas há momentos em que existe o risco potencial de contágio – os micróbios estão por todo o lado à espera de uma oportunidade: estão num espirro, numa fruta que se come com casca, numa fralda de bebé (suja, está claro), na terra de um canteiro de jardim, num tapete… Nessas alturas a água e o sabonete são os nossos melhores amigos e 15 segundos vigorosos e rigorosos bastam impedir inúmeras doenças.

Como lavar as mãos?

-Usa água morna e corrente;
-Usa sabonete, esfregando durante 10 a 15 segundos, insistindo no espaço entre os dedos e debaixo das unhas (um dos locais preferidos dos micróbios) e sem esquecer os pulsos;
- Enxagúa muito bem até o sabonete desaparecer todo;
- Seca bem com uma toalha limpa (nos espaços públicos usa apenas toalhas descartáveis).


Quando lavar as mãos?

-Antes de manipular alimentos;
-Antes de uma refeição;
-Depois de usar a casa de banho;
-Depois de limpar a casa;
- Depois de tocar em animais, mesmo os de estimação;
-Depois de espirrar, de tossir, de se assoar;
-Depois de uma actividade no exterior, como jardinagem, brincar no parque ou passear o cão;
-Depois de visitar alguém doente.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Palestras dadas pelo GES


Palestras do GES para
CEF e profissional

CEF – Aulas de Cidadania

Dia 11 de Março (sexta-feira)
2ºMec B – 10:35 – 12:35

Ensino Profissional – Área de integração
Dia 4 de Abril (segunda-feira)
11ºC – 15:35 – 17:05

Dia 5 de Abril (terça-feira)
12ºC – 8:50 – 10:20

Dia 6 de Abril (quarta-feira)
10ºC – 8:50 – 10:20

Estas palestras serão realizadas no âmbito da temática de Educação sexual e deverão ser complementadas com aulas subsequentes a leccionar pelos professores das respectivas disciplinas, totalizando 6 horas sumariadas de Educação sexual.
As palestras servirão como uma introdução à temática de Educação sexual e irão ser conduzidas pela professora Mónica e pela psicóloga Sílvia.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Higiene na adolescência


A Puberdade faz com que aconteça todo o tipo de mudanças no teu corpo. Em cada dia parece que há cabelos novos e a crescer em lugares diferentes. Às vezes, sua-se sem motivo há cheiros que nunca tiveste antes durante esta fase da adolescência. Mas o que se deve fazer sobre isso?

Para crescer saudável a higiene na puberdade representa um factor crucial na adolescência. Ter cuidados de higiene corporal reduz os maus cheiros e suores que nesta fase da vida pode ser muito irritante tanto fisicamente como mentalmente.
Estas mudanças corporais são uma parte normal de se tornar um adulto. Ainda assim, algumas destas mudanças do corpo podem ser uma verdadeira fonte de ansiedade. Afinal, quem é que não se preocupa com o seu cheiro, como por exemplo o cheiro das axilas?

Ficam algumas dicas e informações:

Cabelo oleoso

As hormonas que criam acne são as mesmas que podem fazer com que te sintas como se estivesses de repente a modelar o cabelo com um pente embebido em óleo de motor. Cada fio de cabelo tem as suas próprias sebáceas (óleo) da glândula, o que mantém o cabelo brilhante e impermeável. Mas durante a puberdade, quando as glândulas sebáceas produzem óleo extra, pode fazer com que o teu cabelo pareça muito brilhante, oleoso e gorduroso.

Como tratar cabelos oleosos na adolescência?
Lavar o cabelo todos os dias ou a cada dois dias pode ajudar a controlar o cabelo oleoso. Dezenas de shampoos estão disponíveis em farmácias e supermercados para escolheres, a maioria das marcas são muito semelhantes, embora possas querer tentar aquele que é especialmente formulado para cabelos oleosos. Usa água morna e uma pequena quantidade de shampoo. Não esfregues demais os cabelos – isto não vai fazer com que te livres melhor dos cabelos oleosos, e pode irritar o couro cabeludo ou danificar seu cabelo. Depois de teres lavado o cabelo, podes acompanhar com um condicionador para cabelos oleosos,  pois podem funcionar melhor.
Quando estás a tratar do teu cabelo, presta muita atenção aos produtos que usas. Alguns tipos de gel ou loções podem adicionar gordura extra para o cabelo, que derrota o propósito de lavá-lo em primeiro lugar! Procura por produtos que digam “sem gordura” ou “oil free”.

O suor e o odor de corpo

A transpiração ou o suor, vem de glândulas sudoríferas que sempre tiveste no corpo. Mas, graças à puberdade, essas glândulas tornam-se mais activas do que antes e também começam a secretar substâncias químicas diferentes em que o suor tem um cheiro forte. Podes perceber esse odor debaixo dos braços, nas suas axilas. Os pés, e genitais também podem ter novos cheiros.
A melhor maneira de te manteres limpo é tomar banho ou duche todos os dias com um sabonete neutro para axilas e água morna. Isso ajudará a manter o teu corpo limpo e a retirar todas as bactérias que contribuem para o mau cheiro. Vestindo roupas limpas, meias e roupas a cada dia também pode ajudar a sentir-te limpo. Se suas muito, as camisas, camisetas, meias e cuecas feitas de algodão ou outros materiais naturais o podem ajudar a absorver o suor com mais eficiência.
Se estiveres preocupado com o cheiro nas axilas, podes tentar usar um desodorizante. Os desodorizantes livram-se do odor do suor cobrindo-o, e os antitranspirantes param ou secam o suor. Eles encontram-se na forma de roll-ons, géis, sprays, cremes e estão disponíveis em qualquer farmácia ou supermercado. Todas as marcas são semelhantes (e aqueles que dizem que são feitos para homem ou uma mulher também são semelhantes, com excepção do tipo de perfume que são adicionados).
Se optares por usar desodorizante ou antitranspirante, lê as instruções. Alguns resultam melhor sem os utilizares durante a noite, enquanto outros recomendam que os uses logo manhã.

Acima de tudo há que ter em atenção a higiene deve ser constante a todos os níveis e deve-se sempre:
·         Tomar banho diariamente
·         Mudar a roupa interior diariamanete
·         Lavar os dentes 3 vezes ao dia
·         Arejar o calçado
Seguindo estas poucas recomendações vais sentir-te melhor contigo e mais confiante!